R$259,00
Início: 30/09/2024, toda segunda-feira
Partindo da contrarrevolução nazifascista do entreguerras, o curso reconstitui a gênese de organizações e movimentos colaboracionistas do Leste Europeu, especialmente aqueles que perpetraram, em aliança com o Terceiro Reich, durante a Segunda Guerra Mundial, crimes de genocídio e de limpeza étnica contra dissidentes políticos e populações civis inteiras. Entre eles, serão apresentados os ultranacionalistas ucranianos do Providnyk Stepan Bandera, os ustashi do Poglavnik do ultranacionalismo croata, Ante Pavelic, e os fascistas católicos da Romênia (os legionários da Guarda de Ferro de Corneliu Codreanu) e da Eslováquia, liderados pelo monsenhor Jozef Tiso. Expressão de um fascismo transfronteiriço, que implicou em genocídio sem fronteiras, será assim resgatado um caso pioneiro de organização de antibolcheviques do Leste Europeu realizada pelo filósofo e ministro nazista Alfred Rosenberg.
Na segunda parte, o curso reconstitui como essa experiência no entreguerras do internacionalismo nazista foi reativada na Guerra Fria pelo serviço secreto da Rainha da Inglaterra, demarcando-se como o MI6, a partir dessas redes de fascistas da Europa Oriental, recriou o chamado Bloco Antibolchevique de Nações (ABN). Na sequência, é fornecido um panorama da internacionalização desse grupo extremista durante a Guerra Fria, com sua filiação a congêneres nos EUA, no sudeste asiático, na América Latina e no Brasil.
Será ainda apresentado o papel desses ex-colaboradores nazistas na criação da Liga Mundial Anticomunista (WACL) em 1966, bem como a presença desses criminosos de guerra em conferências da Liga no Brasil (1975) e nos EUA (1983), quando puderam contar com apoio de seus contrapartes locais, respectivamente, a ultradireita e a ditadura brasileiras e a New Right da administração Ronald Reagan.
Por último, uma aula sobre Grezgorz Rossolinksi-Liebe, autor de Stepan Bandera. The Life and Afterlife of a Ukrainian Nationalist. Fascism, Genocide, and Cult (Ibidem-Verlag, 2014), lançando luz ao mundo e à Europa de hoje, diante da Guerra da Rússia contra a Ucrânia. Encerra-se discutindo a atual reabilitação e culto das figuras históricas do colaboracionismo nazista do Leste Europeu abordadas ao longo do curso. Como ex-colaboradores nazistas puderam ser transformados em herois nacionais na Europa atual? Como antigos criminosos de guerra foram reconvertidos em freedom Fighters, “combatentes da liberdade” que supostamente teriam lutado contra a URSS e, ao mesmo tempo, contra o III Reich? Como é possível prosperar esse tipo de revisionismo e negacionismo históricos em pleno século XXI? O curso fornecerá respostas e reflexões a essas e outras indagações.
R$119,00
Início: 10/10/2024, toda quinta-feira
O curso aborda em quatro horas a pintura e a época de Hieronymus Bosch (c.1450-1516), um artista cuja atribuição precisa de pinturas não chega a trinta, mas que, sem dúvida alguma, percorre o imaginário coletivo até os dias de hoje graças às suas visões fantásticas e idílicas. A biografia, bastante incerta, de Bosch é analisada à luz de documentos sufragados pela história. Ao final, uma aula especial sobre a sua obra mais célebre, O Jardim das Delícias Terrenas.
CURSO GRATUITO
CADASTRE-SE PARA ASSISTIR
Evento organizado e coordenado por Adriana Palma. Aula magna com Morzaniel Ɨramari, em que o cineasta apresentará suas obras mais importantes, como Casa dos Espíritos – Xapiripë Yanopë (2010), Urihi Haromatimapë – Curadores da Terra-Floresta (2014) e Árvore do Sonho – Mãri Hi (2023). Ɨramari discutirá sua missão como cineasta: “Eu nasci para pegar em câmera, para poder fazer os filmes do meu povo.” Além disso, abordará os desafios contínuos enfrentados pelos Yanomami: “Nós estamos morrendo ainda. Existem invasores trabalhando na terra Yanomami.” O cineasta também falará sobre a conexão entre os Yanomami e a floresta: “Proteger nossa terra-mãe é nos proteger, é proteger o mundo.”
De: R$199,00
Por: R$169,00 até o dia 21/10/2024
Início: 05/11/2024
Nem panfleto inflamatório nem tratado político, o Manifesto do partido comunista (a partir da edição de 1872, simplesmente, O manifesto comunista) é um daqueles textos clássicos da filosofia política em geral. Publicado pela primeira vez em Londres, em 1848, pela Associação educacional alemã para o trabalhador, numa pequena brochura com 23 folhas de impressão, o Manifesto foi redigido por Karl Marx e Friedrich Engels entre dezembro de 1847 e janeiro de 1848 com um propósito bem determinado: dotar a Liga dos justos – composta, à época, por artesãos e operários alemães exilados em Londres – de um programa teórico e prático coerente. Após o Manifesto, a Liga dos justos torna-se a Liga dos comunistas e o texto vai se espalhando por todas as línguas da Europa. Em três encontros, temos o objetivo de oferecer uma leitura conjunta do Manifesto, através da explicitação da sua gênese e da função social que desempenhou em seu contexto histórico específico.
De: R$259,00
Por: R$189,00 até o dia 11/10/2024
Início: 11/11/2024, às segundas e quartas
Sartre foi um dos mais influentes filósofos do século XX, influenciando até hoje diversas áreas do conhecimento. Suas obras de fenomenologia ajudaram a difundir esse método e servem como base, por exemplo, para importantes aplicações no campo da psicologia e das artes em geral, para além da filosofia. Além disso, seu relacionamento amoroso pouco convencional com Simone de Beauvoir tornou-se referência para muitos amantes contemporâneos, inspirando paixões e discordâncias, o que nos deixa curiosos para saber como dois enormes filósofos aplicavam (ou não) suas filosofias na vida íntima.
Nossa proposta não é muito usual, visto se tratar de um tema aparentemente secundário na reflexão de Sartre. Contudo, o amor está presente em todas as suas mais importantes obras, o que nos possibilita, ao mesmo tempo, conhecer um pensamento filosófico denso e fundamental para a filosofia contemporânea e refletir sobre o sentimento que mais intriga a todos nós. Com aulas didáticas e muita aplicação na vida cotidiana, esperamos mostrar como que a filosofia pode nos ajudar muito também em nossa vida pessoal, sem perder de vista suas contribuições às vezes pouco consideradas para o desenvolvimento de práticas científicas, como a psicologia.
De: R$199,00
Por: R$139,00 até o dia 26/10/2024
Início: 26/11/2024
Dentro de um projeto ambicioso e de longo prazo, de abordar a obra de Freud em seu conjunto, livro a livro, este curso abordará o primeiro passo desta jornada: a análise de cinco textos relevantes de Freud sobre a temática do feminino.
Levantaremos a importância da leitura do legado do psicanalista original e construiremos um espaço que ofereça condições para essa travessia. Começamos com cinco artigos simples e instigantes, reconhecendo a centralidade dos estudos sobre a mulher e o feminino na edificação dessa disciplina que nasceu com o século XX. Freud nunca deixou de levantar essa questão e tampouco se propôs a pôr nela um fim, “Se quiserem saber mais sobre a feminilidade, então perguntem às suas próprias experiências de vida, ou voltem-se aos poetas” (Freud, 1933). Mais ainda, suas elaborações foram tomadas por um século de produção humana, tornando-se objeto de análise e fundamentando polêmicas diversas. Os textos que leremos são fonte de máximas que sustentaram controvérsias, sendo o autor acusado de misoginia por frases retiradas dos artigos selecionados. Os participantes do curso são convidados a ingressar nessa tradição de discussão, provocados a ler com rigor e desenvolver um pensamento próprio.
R$389,00
MATRICULAS DISPONÍVEIS EM BREVE
Este curso investiga a fotografia de Claudia Andujar (1931-) e os cinemas de Morzaniel Ɨramari Yanomami (1980-) e Beka Munduruku (2003-) junto ao Coletivo Audiovisual Munduruku Daje Kapap Eypi, examinando como a arte tem sido uma ferramenta de resistência e denúncia contra o genocídio e ecocídio na Amazônia brasileira. Através das produções de Claudia Andujar, Morzaniel Yanomami e Beka Munduruku junto ao Coletivo Daje Kapap Eypi, será discutida a interseção entre cultura, terra-floresta, economia e poder, desde o período da ditadura militar (1964-1985) até o contexto atual de desmatamento e exploração ilegal da região. O curso abordará a violência sofrida pelos indígenas na Amazônia, suas formas de resistência e o papel da Justiça de Transição na reparação histórica. A análise dessas produções artísticas revela o enfrentamento indígena às ameaças ambientais e à opressão, além de fornecer uma visão profunda da luta contínua pela preservação das culturas e dos territórios Yanomami e Munduruku. O curso se encerra com a participação da jovem cineasta Beka Munduruku abordando os pontos de vista indígenas no audiovisual como expressão da estética e da luta desses povos contra os invasores na Amazônia brasileira. Além de abordar as violações de direitos humanos cometidas durante a ditadura militar, o curso também explora os processos de Justiça de Transição que visam responsabilizar militares e empresas por crimes contra os povos indígenas. As palestras e análises de filmes e fotografias visam estimular reflexões sobre o papel da arte na documentação do genocídio e na resistência indígena.
R$389,00
Aguardando novas turmas
R$259,00
Aguardando novas turmas
O curso propõe uma abordagem crítica acerca da arte do século XIX aos dias de hoje, destinado a todos os entusiastas da arte. A partir da abordagem de autores como Hans Sedlymayr e Nathalie Heinich, os encontros refletem sobre a decadência das formas artísticas e a transgressão das fronteiras operadas pela arte contemporânea, sempre mais chocantes e controversas. Iniciando com o Impressionismo, o curso percorre os momentos de ruptura fundantes de um novo paradigma artístico e seu triunfo na produção artística atual, buscando compreender e problematizar as componentes que formulam a ideia de arte no século XXI. O curso também convida o ouvinte a uma reflexão sobre os efeitos da crise para além do âmbito artístico.
R$529,00
Aguardando novas turmas
Dividido em oito aulas de duas horas de duração cada uma, o curso aborda em sua primeira aula o sentido e a função da tragédia grega em seu contexto histórico, tendo as seguintes aulas dedicadas a cada uma das sete tragédias sobreviventes de Sófocles. Num primeiro momento, Ájax; seguido de Antígona; de As Traquínias; de Édipo Rei; de Electra; de Filoctetes; e, por fim, de Édipo em Colono). As peças, cujo tradutor para a língua portuguesa é o próprio professor Jaa Torrano, serão analisadas como documento literário da permanência e da transformação do pensamento mítico na vida política da democracia ateniense. Este curso possui certificado.
R$259,00
Aguardando novas turmas
O presente curso é uma apresentação acessível ao público geral da produção filosófica estética do pensador estadunidense John Dewey. Nas quatro aulas serão abordados diversos temas como sua vida e sua produção acadêmica, privilegiando seus textos e livros de estética. Além disso, também serão abordados os vínculos entre Dewey e a tradição de artes visuais estadunidense. O intuito é fornecer aos alunos um panorama para a compreensão das teorias do pensador. Na primeira aula falaremos sobre a tradição de filosofia que nasceu no final do século XIX chamada pragmatismo. Vamos entender quais são os pensadores, as características e as peculiaridades desta linha filosófico na qual se insere o pensamento de John Dewey. Também apresentaremos o filósofo, sua vida e obras importantes. No segundo encontro, nos dedicaremos mais especificamente à estética, analisando um pouco do contexto no qual surge a discussão estética na filosofia pragmatista de John Dewey, quais foram os autores e artistas que o influenciaram e com quais tradições o pensador está dialogando. No terceiro encontro apresentaremos os principais eixos, problemas e argumentos que aparecem no livro de estética de John Dewey publicado em 1934 intitulado “Arte como Experiência”, que marca a consolidação tanto de uma estética pragmatista quanto de uma teoria estética estadunidense. Por fim, encerraremos o curso fazendo uma breve aula interdisciplinar mostrando como as teorias estéticas de John Dewey influenciaram as artes visuais e performáticas dos Estados Unidos nas década subsequentes à sua morte. O intuito é mostrar como sua teoria foi absorvida e apresentada pelos artistas. São bem-vindos todos que se interessam por filosofia, arte e cultura estadunidense. Não requer nenhum conhecimento prévio em nenhuma dessas áreas, pois todas as referências teóricas e visuais serão apresentadas. O curso tem caráter teórico expositivo, e não requer leituras adicionais, embora estas seja sugeridas e disponibilizadas.
Por: R$199,00
Aguardando novas turmas
Em três encontros de duas horas cada, o curso aborda a história da pintura holandesa do século 17, conhecida como a Era de Ouro, com relevo especial na trajetória de Rembrandt van Rijn (1606-1669) e no surgimento do mercado de arte – característica que resulta na depauperação do ofício do pintor. No mercado de arte holandês temos a figura do marchand, fundamental para mediar a nova relação entre os pintores e as comissões artísticas. Um dos resultados deste processo é a impessoalidade da pintura: a arte passa a ser como mais um móvel ou item colecionável. Como consequência da dificuldade de atribuição de autoria sobre uma pintura, um mercado de obras de arte falsificadas inunda o mundo holandês, causando atribuições equivocadas. Diante de uma dificuldade em atribuir autoria no momento coetâneo à produção das pinturas devido a um mercado bastante agressivo, Van Meegeren, no século 20, se aproveita desta situação, ocasionando uma célebre falsificação de Vermeer durante o nazismo.
R$259,00
Aguardando novas turmas
As narrativas mais conhecidas de História da Arte tendem a enfocar a obra de arte e o artista. Porém, nos últimos anos, houve uma valorização dos estudos das exposições de arte como um novo viés de análise dentro da história da arte. Nessa perspectiva, o objeto de arte passa a ser considerado como uma entidade correlacionada.
As exposições tornaram-se um importante meio de produção e disseminação de conhecimentos sobre arte entre os séculos XIX e XX. Seu ambiente multifacetado envolve diversas forças, políticas, econômicas e sociais que dão forma a essa produção e distribuição e estão juntas ali estabelecendo diálogos com artistas, críticos, colecionadores, comerciantes e o público em geral. Em meio a essa complexidade, discursos são construídos, mantidos e até desconstruídos, artistas e obras são legitimados e, também, ocorrem especulações financeiras.
O curso visa apresentar um breve panorama da história das exposições de arte, a partir de questões relacionadas às práticas curatoriais, buscando estimular pensamentos críticos sobre o tratamento dado às manifestações artísticas em exposições, considerando os processos de seleção de obras, montagem das mostras, design e recepção pública.
R$119,00
Aguardando novas turmas
O curso, dividido em dois encontros de duas horas cada, aborda a história da pintura espanhola seiscentista através do itinerário pictórico de Diego Velázquez (1599-1660), alicerçado na historiografia de primeira-mão de Antonio Palomino e na fortuna crítica do pintor, dando relevo aos seus retratos mais importantes, como Juan de Pareja; Inocêncio X; A Família de Filipe IV; Filipe, o Próspero; e Sebastian de Morra. Abordará a dimensão original da retratística de Diego Velázquez, incluindo uma reflexão inovadora sobre como o pintor espanhol operou uma transgressão dos modelos clássicos e mitológicos em suas pinturas.
R$119,00
Aguardando novas turmas
Dividido em dois encontros de duas horas cada, este curso de literatura clássica trata de dois grandes mitos modernos da individualidade, fazendo uma análise inovadora: de um lado, Dom Quixote, de Miguel de Cervantes (1547-1616); de outro, Fausto, uma história inspirada num médico histórico, que teve seu ápice com Goethe (1749-1832). Ambas as histórias tratam de um mito de um individualismo moderno em que seus protagonistas ao mesmo tempo se destacam e conflitam com o mundo moderno em seu nascimento. Dom Quixote, um personagem que reivindica um papel de herói de uma coletividade que colapsa e o torna um retrógrado reivindicador da moral da cavalaria, representa um senso de alienação típico do início da modernidade. Fausto, por sua vez, da consubstanciação do mito histórico por Spies, em 1587, passando por Marlowe, Widman e Lessing, e chegando em Goethe, no fim do século 18, trata de um personagem que transita no mundo da modernidade: ele se inicia como um contraexemplo de religiosidade e moralidade, no mito do pactuário demoníaco mefistofélico, mas se transforma, no Iluminismo, no bastião da razão, chegando a levar às últimas consequências o desejo da redenção do gênero humano.
R$389,00
Aguardando novas turmas
O curso visa a compreensão de como as utopias constituem seus próprios roteiros, baseados sempre no terreno objetivo da história. A utopia é a filosofia da incompletude social feita pelo homem desde os seus primórdios: o homem de todas as épocas imagina situações ideais que funcionam como compreensão psicológica – mais até do que como projeto – às imperfeições de seu tempo. Daí elas estarem centradas no que cada tempo sente ser suas maiores necessidades ou temores. Isso implica que o homem, em cada criação utópica, ainda não encontrou o seu verdadeiro lar nos paradoxos da história. A ideia de como o ser humano e seus respectivos pares se constituem em torno de si, nestas utopias, representa o animal artificial que só progride nas margens. Na história da filosofia isso significa o poder de elevar o ser humano sobre o animal, sobre o abdicante satisfeito. Mas não somente isto, o curso aborda o entendimento de como os êxodos da realidade miúda iniciaram suas utopias sociais em busca do sentido [ominia sint communis – todas as coisas são comuns] de sustentação, proteção e iluminação da vida no Mundo Antigo, requisitos básicos para a existência social harmoniosa daqueles tempos. Deste modo, partindo dos anseios da Antiguidade por meio das fontes primárias dos filósofos Antigos, o curso apresenta Sólon; Diógenes e a filosofia cínica; Aristipo; Platão e o Estado dórico; os contos de fadas helenistas sobre o estado e a Ilha de Jâmbulo; e finaliza com o estoicismo.
R$259,00
Aguardando próximas turmas
O curso aborda Karl Marx contra a concepção de estado. Enquanto críticos vulgares atuais, assim parte da própria esquerda, apontam Marx como defensor do Estado, este curso mostra justamente o oposto a partir dos próprios escritos do filósofo contra a filosofia hegeliana e a democracia radical de sua juventude, e analisa seus textos de maturidade, inclusive aqueles sobre a Comuna de Paris.
Por: R$199,00
AGUARDANDO NOVAS TURMAS
Em dois encontros de duas horas cada, vamos discutir e refletir sobre a relação entre a psicanálise e o surrealismo. Ambos surgiram no início do século XX, mas suas aproximações ultrapassam o marco temporal, e se apoiam no mútuo interesse pela subjetividade e pelos sonhos, na importância atribuída à sexualidade e à fantasia, e no fascínio pela loucura, pela mulher e pelo infamiliar. Freud e Lacan se apoiavam nas artes para pensarem suas práticas clínicas e teorias psicanalíticas, tendo por pressuposto aprender com a arte, observando a estética como formativa na psicanálise. Não se trata, portanto, de uma psicanálise aplicada à arte. Freud nunca se interessou pelas produções surrealistas, ainda que tenha se encontrado com Breton e Dalí. Mais tarde, com Lacan, a afinidade com o surrealismo se torna evidente, como, por exemplo, através de sua publicação na revista surrealista Minotauro. Já os surrealistas encontram na psicanálise uma fonte de inspiração para elaboração de suas concepções, pesquisas e métodos artísticos, e inclusive, incorporaram termos do campo psicanalítico em seu discurso, como o fetiche e a repressão. Assim, podemos afirmar que o surrealismo e a psicanálise se impactaram mutuamente. No ano que marca o centenário do Primeiro Manifesto Surrealista, publicado por André Breton em 1924, este curso convida o aluno a pensar o movimento artístico que marca um dos pontos nodais entre a psicanálise e a arte.
R$259,00
Aguardando novas turmas
Dividido em quatro aulas de duas horas de duração, o curso aborda em suas três primeiras aulas as principais obras políticas de Hannah Arendt, incluindo A condição humana, Origens do totalitarismo, Sobre a revolução, entre outras, sendo finalizado, em sua última aula, com uma análise sobre a função social do pensamento político da filósofa. O professor André Alvarenga realizou doutorado sobre a filosofia de Hannah Arendt.
R$199,00
Aguardando novas turmas
Dividido em três aulas de duas horas de duração cada uma, o curso aborda elementos basilares de construção do “socialismo com características chinesas”, do “desenvolvimento pacífico chinês”, e do papel da China nas relações internacionais. Através de uma visão multidisciplinar que combina filosofia, história, psicologia social e relações internacionais, o curso busca desmistificar a relação entre a política doméstica e a política internacional do país ao explorar conceitos como o sistema de governança Tianxia 天下(“Tudo sob o Céu”) e a dialética presente no conceito de “vir a ser” ou “tornar-se” (biàn 变), as bases confucionistas de sociabilidade, e o sistema integrativo de governabilidade e política externa atual do Partido Comunista da China. Este curso possui certificado.
EM CADA INDIVÍDUO CONTEMPLA-SE UM MUNDO, UM UNIVERSO.
Av. Paulista, 1106, 16º andar, Sala 1, Bela Vista. São Paulo – SP. CEP 01310-914 CNPJ 54.252.698.0001-61
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Tem o desejo de propagar conhecimento junto com a gente?
Informe seus dados abaixo, você receberá um e-mail com todas as informações necessárias para acompanhar o curso no dia 10/10 às 19h. Aguardamos você.
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